sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasiléia, "O perigo mora na fronteira" de.

Potencial de produção de cocaína na Bolívia cresceu 50% desde 2007Morales expulsou no ano de 2008, o embaixador americano da cidade de La Paz, sob acusação de supostos envolvimento com grupos que conspiram contra seu governo

Cocaína pura é vendida em vários pontos do paísO potencial de produção de cocaína na Bolívia teve um crescimento de 50% desde 2007. A causa seria a permissividade oficial, advertiu nesta segunda-feira (01), o Estados Unidos da América em seu informe oficial sobre o narcotráfico.

“O Governo da Bolívia como política, tem permitido o crescimento da produção da coca legal de acordo com sua lei interna, indo contrario às convenções internacionais que o País havia firmado”, disse o Departamento de Estado americano.

Como resultado, a produção coca aumentou cerca de 10% em 2009 e o potencial de produção passou de 130 toneladas em 2007, para 195 em 2009, segundo o texto. Complementa dizendo que o governo de Evo Morales reduziu a luta contra o narcotráfico e ao tráfico de drogas, recordando que está de pé, um “significativo programa de ajuda antinarcóticos” para o País andino.

Morales expulsou no ano de 2008, o embaixador americano da cidade de La Paz, sob acusação de supostos envolvimento com grupos que conspiram contra seu governo, e como conseqüência, Washington fez o mesmo.

La Paz também cessou unilateralmente este ano, as atividades da Agência Antinarcóticos Norteamericana (DEAS). Mesmo assim, Estado Unidos mantém uma colaboração de baixo nível com o governo do líder esquerdista, com intercambio de informação.

Em 2009, ambos os países realizaram mesa de diálogo para reatar a relação, mas não obteve resultados positivos. “Estados Unidos se mantém disposto a trabalhar com a Bolívia para que melhore seus resultados de combate antinarcóticos”, assegurou o Departamento de Estado.

fonte: Disponível em: < http://www.contilnet.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=4032 > acessado dia 02/07/2010.

Brasiléia - AC, A agricultura tá bagunçada na fronteira!



fonte: Disponível em : < http://www.contilnet.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=4390> acessado dia 02/07/2010.

Caminhão da Seaprof é flagrado transportando bebida no Alto AcreA aquisição do mesmo foi feito através de convênio do Governo do Acre, Federal e Suframa e custou aos cofres público, cerca de R$ 150 mil reais.

Caminhão da Seaprof transportando bebida/Foto: O Alto AcreUm caminhão modelo Ford, placas brancas MZW 4812, recém doado e adaptado para transportar colonos e produção agrícola, pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), que por sua vez repassou à Região há poucos dias, está sendo usado para outras finalidades.

A aquisição do mesmo foi feito através de convênio do Governo do Acre, Federal e Suframa e custou aos cofres público, cerca de R$ 150 mil reais. Fato que deve ser apurado pelo Ministério Público Estadual.

Segundo foi apurado, o mesmo foi conveniado à Associação dos Moradores e Produtores do Projeto de Assentamento Agroextrativista Santa Quitéria – AMPAESQ -, localizada no Km 62 da Estrada do Pacífico, destinado para os serviços acima citados.

Também relatam que esta não seria a primeira vez que usam o veículo para o uso particular sendo cobrado frete. O flagrante aconteceu na manhã desta sexta-feira, dia 26, quando moradores fotografaram o desembarque dos produtos.

O jornal oaltoacre.com entrou em contato com o gerente da Seaprof na cidade de Brasiléia, Luis Fernando, que por sua vez, disse que já haviam sido alertados sobre o acontecido e providências cabíveis estão sendo tomadas.

Segundo Luis, a Seaprof irá solicitar a devolução do veículo pelo fato de não está sendo usado para a sua real finalidade, que é ajudar quem precisa e sem cobrar frete.

O centenário de Brasiléia em 2010 também foi marcado por protestos do campo

Aproximadamente 80 agricultores invadiram a Prefeitura de Brasiléia, na manhã de segunda-feira, 5, para pedir providências ao Executivo Municipal no que diz respeito à recuperação do Ramal 38, que atende uma comunidade de agricultores de 60 famílias, que sofrem com os prejuízos constantes pela falta de condições de escoar a produção.

A pequena comunidade localizada na altura do quilômetro 38, na margem esquerda da estrada de Assis Brasil, reivindica a mais de um ano a recuperação do ramal que atende a comunidade. Em reuniões durante o ano de 2009, a prefeita Leila Galvão (PT) se comprometeu com os produtores rurais, que em poços meses o ramal estaria oferecendo condições de tráfego, mas até o momento a situação continua na mesma.

No último domingo, 04, cansados das promessas, os produtores decidiram em reunião, pelo fechamento da estrada, mas de última hora decidiram mudar a estratégia e ocupar o prédio da prefeitura. O grupo exige que a prefeitura tome uma posição e apresente alternativa imediata para minimizar os problemas das famílias.

Os agricultores ocuparam a sede da Prefeitura de Brasiléia, levando parte da produção, prometendo resistir e só sair do prédio público, quando a prefeita autorizar que uma máquina seja conduzida ao local, juntamente com os trabalhadores que participam do movimento.

Fonte: Disponível em:  < http://www.contilnet.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=4529> acessado dia 02/07/2010.

Histórico de Brasiléia

 
Fonte da foto: pista.blogtv.uol.com.br/.../brasileia.jpg


Fundado na Região do Alto Acre, o município de Brasileia foi instalado de frente à cidade boliviana de Cobija, em um período logo após a Revolução Acreana, que começou a definir não só os limites, como a identidade cultural acreana. Talvez por isso lutas por posse de terras e disputas políticas marcaram os primeiros anos dessa terra, que na ocasião podia ser considerada tão afastada da capital quanto o Vale do Juruá.

Brasília, como era o nome de batismo dessa terra, foi considerada vila até 1938, quando o presidente Getúlio Vargas, através do Decreto Lei nº968, de 21 de dezembro daquele ano, fez a elevação ao status de município. Seis anos depois nova mudança, desta vez no nome da cidade, que passou a ser chamada definitivamente de Brasileia.

Uma terra que, a exemplo de todo o território acreano, tem histórias peculiares de confrontos por terra. Foi o lugar onde surgiu o sindicalista Wilson Pinheiro, precursor dos ‘empates’ e da luta pelos direitos dos trabalhadores rurais. Esses conflitos, porém, parecem ter apenas aguçado a vontade dos brasileenses em prosperar.

A região possui cerca de 20 mil habitantes e é hoje uma das que mais cresce no Estado, com investimentos em industrialização e a criação de grandes expectativas com a possibilidade de instalação de uma Zona de Livre Comércio no local.

fonte: Disponível em: < http://www.contilnet.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=6326 > acessado dia 02/07/2010.

Saudades do Grupo Escolar - GEGV

fonte: ibge - dec. 50

O Grupo Escolar Getúlio Vargas, na av. Prefeito Rolando Moreira foi um colégio que representou toda uma história dos cidadãos de Brasiléia no passado. Esses arcos da arquitetura tinham múltiplas finalidades: Sentar-se nele para refrescar-se e olhar o movimento em frente o "babicuara" ou  num descuido dos inspetores, pular e sumir do mapa; Nessa esquina do prédio, por muitos anos esteve com um ponto de venda de tacacá e broa (delícia) a Srª Sebastiana, moradora da rua da encrenca.
Ao fundo deste prédio (onde se vê os pés de açaí) havia um pé de jaca e por trás dela uma quadra de futebol e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, fundado por Elias Rozendo e um grupo de trabalhadores em 1975.
Nesta dita jaqueira, por muitas vezes já nos fins da década de 80, quando a mesma dava sinais de tombamento, muitas crianças e adolescente brincaram do "derruba" nela (brincadeira que consistia em subir em seu tronco e travar uma lutar de braços para derrubar o outro).
Nas laterais da escola (lado com o banacre - hoje prefeitura) e frente com a casa do saudoso Chico Dino, também era travado a brincadeira do derruba sob as aparas do baldame exposto (largura de um tijolo).
Nesta foto, nos faz crer que havia algum tipo de festividade no período pela forma de vestimenta de uma jovem.
Na atualidade o espaço tem sido preparado para expor as riquezas históricas do município do ponto de vista literário e até arqueológico.
foto: Disponível em: < http://brasileia100anos2.blogspot.com > acessado dia 02/07/10
                                                                                           

Banco de Crédito da Amazônia

ibge

A esquina do Prédio da família Saady até fins da década de 80 era alugada para o Banco de Crédito da Amazônia S.A. Uma instalação singela para o porte do Banco na época e o tipo de sociedade. Com um maior volume de dinheiro circulando das cidades vizinhas, incluindo Cobija - Bolívia, construiu um prédio Grande também de esquina em outra quadra com portas de sensores. Sabe-se que nem mesmo o prédio que ficava perto da Assembléia Legislativa (Capital) alcançou este padrão. Mas, isto graças a movimentação de muitas grana na fronteira. Claro que atualmente em Rio Branco já fizeram um enorme prédio em frente a Arena do SEBRAE na Ceará. Tava em tempo né!

                          
                                  Foto: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5988649260631098559 

Aeroporto de Brasiléia

ibge

Na década de 50 Brasiléia já teve seu campo de pouso de pequenas aeronaves na parte mais alta do terraço do rio Acre na Vila Epitácio (atual Epitaciolândia). Hoje, nem Epitaciolândia nem Brasiléia possuem pista de pouso, dado o acesso de via terrestre bem assistido pelo poder público. Esse prédio fica apenas a lembrança de uma época de isolamento e de dificuldade de circular na BR - 317, tendo agora neste espaço Arena de Shows, Ginásio, Prefeitura, Câmara e moradores.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A copa é melhor assistida em Brasiléia

Rapaz, pra quem gosta de folia, o tempero, a overdose, a explosão tá em Brasiléia! Se o carnavale leva milhares de pessoas à frente do Fórum e já é alegria total, imaginem o início do carnavale no dia 02 numa sexta-feira com o jogo Brasil e Holanda nas semi-finais. O fato desse jogo em si num é nada. Mas imaginem a vitória do Brasil numa sexta-feira quando boa parte do Alto Acre e parte do Baixo Acre estão concentrados numa mega festa de Brasiléia! Já andei em muitos municipios do Estado, mas em copa do mundo a algazarra de Brasiléia não se compara a nenhum lugar. Todas as famílias se comfraternizam e não se  deve esquecer da grande carreata que já virou mania que começa e termina pelo palhoça. Segura 100 anos!

La copa e los hermanos

No final de semana do dia 27 "los hermanos" parece que entraram no ritmo de copa mesmo. Olha que "colha" (etnia indígena dos andes) num perde um minuto para ganhar dinheiro, mas, como seus principais clientes (brasileiros) não saem às compras em dias de jogos, o jeito foi torcer para a sua - digamos em parte - "amiga" sulamericana argentina. Fiquei sem comprar nada que tava tudo fechado e ainda tive que vê nossos rivais eliminarem mais um pela televisão dos patrícios. Arg! fui!

Tapa buraco

Na semana que antecede o anivérsário de Brasiléia, para onde se vai tem máquinas fazendo o tradicional tapa buraco. Entrei em tantas quebradas para encurtar caminho e não perder tempo em uma pescaria que faria no sábado que me aborreci. Só tava mais tranquilo por se tratar de uma boa causa: o Centenário de Brasiléia. Vale a pena ter paciência!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Brasiléia e a regionalização do IBGE


fonte: disponível em: <  http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_div_int.shtm?c=1 > acessado dia 27 de abril de 2010.

Brasiléia faz parte da Mesorregião do Vale do Acre e está contida na Regional do Alto, formado pelo conjunto: Brasiléia, Assis Brasil, Epitaciolândia e Xapurí. Juntos representam 8,88% do território acreano. No entanto Brasiléia só perde em área para Xapurí com 4.723,6 (3,08%) contra 4.356,4 (2,84%). Sua própria evolução histórica mostra os motivos da redução de seu território, dada as perdas para a criação de seus municípios vizinhos. (fonte: Acre em números, 1999)

Localização de Brasiléia



A superfície do Município de Brasiléia é 3.918 Km², equivalendo a 22,27% do território e 2,38 % da área total do Estado do Acre (SEPLANDS, 2006). O município de Brasiléia localiza-se a 232 km da capital Rio Branco, no encontro das coordenadas 11°00’25’’ de latitude sul e 68°44’29’’ de longitude a oeste de Greenwich. Tem os seguintes limites: Ao norte faz fronteira com os municípios de Rio Branco e Sena Madureira; ao sul com a Bolívia; ao leste com os municípios de Xapurí e Epitaciolândia; e, a oeste com o município de Assis Brasil. (fonte: disponível em: <http://sit.mda.gov.br/biblioteca_virtual> acessado dia 27 de abril de 2010).

 

sábado, 24 de abril de 2010

“RETRATO” DE BRASILÉIA CONTADO PELA PARÓQUIA


foto: biblioteca do ibge

A professora Gislene Salvatierra, católica praticante, sempre gostou de pesquisar arquivos da Paróquia de Nossa Senhora das Dores em Brasiléia, quando autorizada pelos padres para conhecer melhor a história da cidade através dos relatos escritos. Apaixonada pela história de Brasiléia, diz que até o Senhor Bispo prelado na ocasião, Moacyr Grechi esteve nesta paróquia na década de 70. Então, nestas memórias, trata-se de um recorte temporal do início da década de 70 (ênfase 1973) com situações que descrevem o momento vivido pela Igreja e moradores de Brasiléia e “Epitácio Pessoa” (atual Epitaciolândia).

Há nos registros que no dia 13 de março de 1973 a Igreja recebeu um convite do prefeito para que autoridades locais e eclesiais participassem no dia 31 de março do aniversário da Revolução de 1964. Note ai a influência dos anos do governo do General Médici (1969 – 1974) nos hábitos dos governantes pelo país. Nada como comemorar a Revolução (Golpe Militar de 64) já que este período é marcado segundo a história como “anos de chumbo”.

Já em abril, nas visitas feitas às famílias, provavelmente feitas por cinco servas de Maria – Maria Magdalena Marchesini, Maria Stefanina Calzolari; Ana Maria Gretter; Maria Patrizia Baravelli e Maria Francisca Frigieri (vindas de Galeazza – Itália) perceberam um quadro social típico da época e descrito na literatura do Acre, de famílias vindas dos seringais, que haviam vendido suas colocações com valor de uso das árvores para os “sulistas” que a concebiam com valor de uso e troca - a terra. Talvez uma situação um tanto inusitada para quem espiritualmente passa a ter um “papel novo” de atenuar as tensões deste período ou conciliar partes.

Paralelo a isto em “Epitácio Pessoa” (vila de Brasiléia) as missas estavam sendo celebradas em uma escola, dado o andamento da construção da Igreja de São Sebastião (que anualmente também atrai milhares de fiéis para o 20 de janeiro). A planta inicial previa uma grande igreja na forma de “Cruz Latina”, que só o braço mais longo foi utilizado (devido fatores financeiros), dando a forma de um salão levemente retangular.

No dia 3 de maio no período da noite quando estavam na semana de arraial da Igreja registraram uma friagem de 18°C. Nada que estragasse no dia seguinte a euforia da cidade com o anúncio pela Rádio 3 de Julho (rádio que tinha a data de aniversário da cidade e que fora fechada em fins da década de 90) da visita do Bispo Dom Moacir para ministrar o curso de Carisma.

No mês seguinte, moradores da Rua Odilon Pratagy (rua das palmeiras ou na rua da prefeitura - prédio antigo, reformado para a câmara municipal atual) em maio de 1973 lembra-se do “caso das abelhas”. O padre Mário e as irmãs tiveram muito trabalho à noite para eliminar com fogo o resto das abelhas no quintal. Em 72 o Padre Hugo Poli (nome que se imortalizou na Praça já modificada atualmente onde é feita o Carnavale), antes de deixar a função de vigário, decidiu limpar o quintal e se desfazer a criação das famosas “abelhas italianas”, mas alguns enxames conseguiram sobreviver, alojando-se no amontoado de caixas tidas como destruídas. A professora Gislene relembra com muita precisão o “aperreio” da época: “Depois de oito meses de vida sossegada na cidade (oriunda do Seringal São João), testemunhou as abelhas fazerem tanta confusão para nada. Nem mel, nem favos – as caixas reviradas e as rainhas se movendo lambuzavam mel com larvas, néctar, favos com crias, favos nutrizes (com abelhas que ainda não consegue voar), misturando ao invólucro exterior quebrado. Que desperdício, relatou a professora Gislene que de pânico e correria nem conseguiu adoçar a boca com mel.

E aos vinte nove dias do mês de junho de 1973, ocasião em que se aproximava o aniversário de Brasiléia (3 de julho de 1910), o prefeito da época lançou o concurso para criar a bandeira de Brasiléia. Na ocasião os concorrentes se reduziram a 3 grupos: Os escoteiros; as professoras do pedagógico e as irmãs servas de Maria como vigário. Até hoje a prefeitura ainda realiza concursos diversos para certificar pessoas que se interessam por programas ou gincanas ligadas às comemorações de fundação do município.

Em 2010 quando todos os olhares se voltam para o Centenário de Brasiléia, achei interessante ver Brasiléia da torre da Igreja que viu toda a formação da cidade, desde um terreno “pantanoso” da várzea do rio acre até os dias atuais que continua a ser vista por muitos. Se o turista vai se hospedar fica perto da igreja ou passa por ela. Se for para folia do Carnavale em algum momento passa por ela.

Esse é apenas um recorte do olhar das freiras e vigário em 1973. Assim, A Igreja Católica tem um grande tesouro em seus manuscritos que no futuro poderá disponibilizar ao público para que Brasiléia vislumbre seu passado maravilhoso. Parabéns Brasiléia!


Poema do alto da cruz







Em pensar naquele trio

do Carmem, Nazaré e Bela Flor

só me trás saudades e do tempo de explendor;

Afinal, ainda és uma cidade bela

que de Xapurí saístes;

E de ti: Assis e vila Epitácio;

Da seringueira chorou muito leite,

mas sangue também foi derramado pelo teu povo;

“Empate” fizemos no abraço de tuas árvores

Protegemos até onde pudemos tua riqueza

Do posseiro, do grileiro, do fazendeiro;

Fazem tantos anos que até nem me lembro mais,

Afinal sou ancião como tu

Do alto da cruz (NSA)

Muitas vezes fiquei te olhando pelos olhos da coruja

Envolveram-me outras vezes por linhas de pipas na ventania que soprava por cima de mim

Nos domingos as missas celebrei por ti

Pelo teu povo altaneiro

Ainda sobrevivo,

Com as marcas do tempo

E das mudanças das mãos dos homens

Mas estou pronta para celebrar junto com todas as demais igrejas

Que agora existem teus 100 anos de existência e com todo povo

Que por ti lutam. Brasiléia 100!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

PREFEITO DE BRASILÉIA


O primeiro prefeito eleito pelo voto direto e popular de Brasiléia, foi Hermelindo Brasileiro, em 1963. (GARCIA,   Luiz. História do POder Legislativo Acreano. 1ª ed. 2000. 263p. p. 175)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CADÊ OS CATIANAS E MAITENECAS?

fonte: millane.net

Dentro das pesquisas escritas e digitais não encontro referência do que aconteceu e onde estão os nossos "Catianas e "Maitenecas". É claro que a foto não retrata num todo e nem os verdadeiros personagens de minha pesquisa (apenas um dos costumes típicos de povos originários do passado).
A única coisa que encontro, quando se lê a história de Xapurí é a existência dos "Catianas Manieri" e os demais ficam genericamente denominados de "minorias."É claro que procurar exatamente em Brasiléia que até então não existia seu território ficaria mais complicado ainda. Mesmo assim, não aparece na catalogação atual nem uma nem outra. O que teria acontecido com os Catianas e Maitenecas que a história omite? Hipóteses gerais sobre o desaperecimento (genocídio) ou redução desses grupos são muitas, mas detalhes sobre nos guardiões da floresta, praticamente nada. Vou sentir falta desse grupo na festa de minha cidade. Gostaria que eles pudessem estar no palanque como convidados de honra. ah! desculpem-me, quase viajei.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CÂMARA MUNICIPAL

Fonte: IBGE

O primeiro Presidente do Legislativo de Brasiléia foi o vereador Manoel Rodrigues Viana em 1963. (GARCIA, Luiz. História do Poder Legislativo Acreano. 1ª ed. 2000. 263p. p.175)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PONTE METÁLICA BRASILÉIA - EPITACIOLÂNDIA


Esta ponte, inaugurada inicialmente com a proteção anti corrosiva (espécie de zarcão), agora tem a marca da atual administração (100% "laranjinha"). O município ao completar 100 anos ainda sonha com a terceira ponte que possa realmente contribuir com a interligação da Estrada do Pacífico. Tanto nessa ponte como na Wilson Pinheiro a população ainda continua com uma pista de rolagem. Uma cidade de importância tamanha mas que o "tempo para" numa via de circulação a espera de sua vez. Saiu a antiga balsa da espera e colocaram outra estrura de espera. Não posso nem elogiar o piso porque nem mesmo na balsa haviam tantos acidentes como acontece neste piso de pranchas com desníveis, frestas largas e escorregadia nos dias de chuva. A cada reforma feita, só dá tempo do operário fixar os pregos e esperar o sol incidir sobre ela e lá se foi o dinheiro da reforma pelo ralo. A madeira se abre, empena, desprega, se desfaz. Espero que a outra saia logo, afinal muitos colegas motoqueiros num tem boa lembrança dessa ponte.

BALSA DE BRASILÉIA - "VILA EPITÁCIO" (1974)

Fonte: IBGE

Essa balsa antecedeu a primeira ponte de madeira que posteriormente viria a ser tombada por uma grande enchente do Rio Acre na década de 80. Abaixo da atual ponte metálica ainda é possível ser vista no período de estiagem, restos da parte metálica desta balsa e destroços da madeira da antiga ponte que ruiu. Na década de 70, conforme foto acima, a atual cidade de Epitaciolândia era formada por imensos campos com uma densidade demográfica baixíssima, visto que era considerada apenas uma pequena "vila", composta por famílias tradicionais.
Em cima da balsa não é possível identificar o motorista do caminhão. Mas, se duvidar esse Mercedes poderia ser do saudoso pai do professor Jairo Lima.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Paisagem integrada entre Brasiléia e Cobija

   
Ponte Wilson Pinheiro

A ponte Wilson Pinheiro, iniciada em 2003 e inaugurada dia 11 de agosto de 2004, tem uma extensão total de 154 metros (seção transversal de 8,70 - sendo uma pista de rolamento e duas passarelas para pedestres)Essa arquitetura mudou completamente a paisagem do lugar, além de ter rompido com uma tradição de nobres catraieiros que de uma geração após outra se sucediam. Projeto do Governo Federal de Integração das Américas, também aportou em Brasiléia e com a presença do Presidente Lula e Jorge Viana levou milhares de brasileiro para a inauguração, além dos "patrícios" que estavam do lado fazendo a festa de seu modo. A ponte ficou bonita, mas bem que poderiam ter deixado as catraias funcionando nas épocas das enchentes. É muito legal ver a catraia subir suavemente pelas enseadas e descer velozmente no canal do rio. É Fantástico! Isso também é turismo! (fonte: http://www.transporte.gov.br/)