Não dá nem pra acreditar que o governo e os empresários embarcaram nessa onda se assustar bandidos com apitos e sirenes. Parece uma declaração de "falência do sistema" com um pedido de socorro desesperado à sociedade que já não podia contar muito com a "segurança" do Estado. Mas, agora vai ter que ajudar o Estado a reduzir os índices de criminalidade, e claro, com a ajuda de apitos, esperando pela aptidão e colaboração dos vizinhos com a propostas da "Vizinhança Solidária".
O apito comprado é tão a "la copa" (canarinho - verde e amarelo), que vai servir só pras crianças brincarem e alguns adolescentes e adultos usarem para apitar jogos de "pelada".
Não creio na praticidade desta ideia em subúrbios, guetos ou favelas de qualquer lugar do Brasil e nem na periferia de Rio Branco. Quem vai dar o primeiro apito? Como dizem os meliantes e simpatizantes: "Quem vai "cagoetar"? Quem tem tempo de ficar pastorando quem passa ou deixa de passar no meio da rua? Algum bandido tem estereótipo que você o conheça de longe? Alguém sabe o dia e a hora que vai ser assaltado? CARTÃO VERMELHO PARA OS AUTORES DA IDEIA DO APITO.
O que é fato é que muitas pessoas incluindo o autor deste artigo guardam em casa coleção de Boletins de crimes contra o patrimônio e que nunca sequer foram investigados.
Sirenes e apitos nada mais é do que uma ideia retrógrada que não é compatível com nossa sociedade e representa um dispêndio de dinheiro dos empresários parceiros do governo ( que não perdem nada com isso) e uma proposta banal de quem a criou.
EXISTEM MUITAS ESTRATÉGIAS PARA A SEGURANÇA PÚBLICA, MAS O PODER CENTRALIZADOR SE FAZ DE SURDO E ADOTA PRÁTICAS LUNÁTICAS DAS AUDIÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO CORRESPONDEM À REAL NECESSIDADE. CADA TEMPO PERDIDO COM EXPERIÊNCIAS FADADAS AO FRACASSO, SÃO VIDAS COLOCADAS EM RISCO E + VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA.
