segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PUBLICIDADE DO GOVERNO DO ACRE CONTRA A EDUCAÇÃO É UM TIRO NO PÉ

O TIÃO DEVERIA MEMORIZAR O “RTDR” DA PROPAGANDA


É impressionante como um slide da peça publicitária de quatro tópicos (responsabilidade – R; trabalho – T; diálogo – D; e respeito – R) ao invés de ajudar o governo, piora sua situação. Semana passada quando dizia que era preciso ter “RESPONSABILIDADE”, acertou em cheio no governo não nos professores. Se este governo e os demais Brasil afora tivessem “TRABALHADO” duro e tomado as devidas providências de ajuste das suas contas desde a crise de 2008, nada estaria como hoje. Isso sim seria “RESPONSABILIDADE Fiscal”. Se tivesse de fato responsabilidade, não teria permitido a categoria permanecer por mais de 60 dias em greve. Se tivesse responsabilidade não teria ameaçado o corte de pontos; Se tivesse responsabilidade, teria obedecido a lei quanto ao direito de greve. Se tivesse responsabilidade não teria obrigado os profissionais ao retorno de suas atividades “sob ameaça de demissão”. Se o recado foi para nós, de fato também acertou porque maior responsabilidade do que cuidar dos filhos dos outros em escolas sem a mínima segurança, só o “TRABALHO” contorcionista dos professores mesmo.
Agora quanto ao “DIÁLOGO”, não se pode criar parâmetros comparativos. O governo fechou as portas para as negociações e pousava para a imprensa dizendo que estava sempre aberto para o diálogo. Que DIÁLOGO? O que sempre existiu foi um discurso ensaiado do “Secretário”de dizer NÃO! Isso não é diálogo quando não há predisposição de sentar para definir uma agenda positiva para os próximos anos. Quantas vezes o Secretário fugiu do diálogo ou se encastelou dentro da SEE para não contrariar seu patrão?
E pra finalizar, nem precisa debater o desRESPEITO que o governo teve com a categoria. O “terrorismo ideológico” implantado nas escolas, na mídia e no coração dos profissionais. Isso é “SERVIR AO ÓDIO DE TODO CORAÇÃO”. É preciso se dar o respeito para ser respeitado! Será que a equipe do governo queria flores com tamanho descaso de desrespeito de seu chefe? Vai esperando sentado que os professores “dobrem suas espinhas”, como diz João Jair para a humilhação da ditadura.

COMUNIDADE ESCOLAR FORJADA A ACEITAR DECISÃO UNILATERAL

“OBRIGADO COMUNIDADE ESCOLAR”


Essa hipocrisia de agradecer comunidade escolar é de vomitar. Ai você se pergunta: O governo está agradecendo o que mesmo? Algumas hipóteses devem ser levadas em conta: 1. Agradecimento ao grupo de pais que acreditam nos contos de fadas do governo; nas suas entrevistas e propagandas e demais instrumentos para desacreditar a greve dos professores; 2. Pela comunidade tirar o foco da responsabilidade do governo e jogar a responsabilidade para os professores; 3. Da comunidade enviar seus filhos para escola mesmo não tendo funcionamento normal das atividades; 4. Da comunidade não se revoltar como o descaso com as condições precárias de funcionamento das escolas ou por obras inacabadas em várias unidades;  5.  Ou ainda pelos pais engolirem com passividade as escolas funcionarem juntando várias turmas com uma meia dúzia de gatos pingados para justificar o funcionamento a todo custo da escola; 6. Ou talvez por não se revoltarem pela escassez de água em algumas escolas e a merenda de biscoitos de rosca.  Com esse conjunto de fatores favoráveis ao governo e desfavoráveis ao povo e ao seu silêncio, tem que agradecer mesmo.

GENERAL MANDA ESTUDANTES IREM PRA ESCOLA

O "GENERAL"
MANDA ESTUDANTES VOLTAREM PARA A ESCOLA

O governo depois de fazer os professores provisórios e de contrato probatório voltarem pra sala de aula sob pressão de suspensão de contrato, agora numa frase IMPERATIVA AFIRMATIVA, manda todos os estudantes voltarem para a escola: ESTUDANTE, VÁ À ESCOLA. (imagem) Agora piorou de vez!  “Manda quem  pode,obedece quem tem juízo”? O governo está mandando até estudantes e indiretamente nos pais. Exerce-se a democracia assim agora? Então... Continências ao General da República de Galvez!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A LUTA DA EDUCAÇÃO NÃO MORRE DIANTE DO OPRESSOR!

A BATALHA AGORA QUE COMEÇOU

O profissional que preza por sua honra e dignidade não vai se dar por vencido quando a greve acabar.
O governo pode inventar o setembro e a crise que ele bem entender para durante todo o seu mandato não reajustar os salários. Agora quem tem vergonha na cara, tem outras frontes nessa luta que não pode ser encerrada com uma assembléia que tende a se esvaziar na terça e levar uma derrota acachapante dos puxas sacos que foram humilhados em assembléia dia 07. O governo mexeu com as pessoas erradas. Não mexeu com qualquer um. Feriu e pisoteou os formadores de opinião. Sendo assim, devemos seguir outros objetivos para dar resposta ao autoritarismo e ações antidemocráticas deste governo:
1.       Continuar a campanha de desfiliação iniciada pelos membros do SINTEAC E CUT;
2.       Expurgar das escolas por meio das eleições para gestores todos os indicados, perseguidores, traíras e aliados do governo que atualmente estão na gestão escolar;
3.       Tornar públicas todas as promessas da SEE não cumpridas;
4.       Não reconhecer a autoridade do Secretário e se retirar da unidade escolar todas as vezes que o mesmo comparecer;
5.       Entrar com ação coletiva ou individual contra o assédio moral sofrido nesse período de greve;
6.       Não balançar bandeira para nenhum dos políticos da Assembléia que se mantiveram em cima do muro, portanto a favor do governo. Tornar publico isso para a sociedade no decorrer dos anos;
7.       Fazer campanha contra qualquer candidato indicado ou apoiado pelo governador nas próximas eleições.
Não me dou por satisfeito enquanto a justiça de Deus e não dos homens, fizera JUSTIÇA a desonra e humilhação        que o atual governante nos submeteu.

O maior derrotado de tudo isso, tem nome: TIÃO. Não conseguiu convencer com os argumentos falhos, contrariados por números oficiais e apelou. Isso nos remete aos tempos de criança que o “riquinho” que tem a bola, quando perde se revolta e leva a bola embora porque não o colocaram na “cerca”. Governador tenha postura de um representante do povo. É o mínimo que a Constituição exige.