“O FRONTE DE BATALHA TE ESPERA!”
Estamos num momento crucial da
“guerra pela valorização da educação”. Ainda temos generais firmes e combativos
que se recusam a desistir da “guerra” que não foi escolhida pelos professores e
funcionários da educação. Alistaram-nos para ir para o fronte contra o
“monarca” e depois nos deixaram abandonados, sem ao menos nos dar garantias que
teríamos direito aos despojos da “guerra”.
Mas,ao contrário do que se pensava,
professores esclarecido não se deixaram vencer por manobras perniciosas de “representantes”
da categoria que já não tem mais respaldo nos últimos embates e querem nos
levar para mais uma derrota premeditada. Isso jamais! Um soldado de verdade,
não abandona um companheiro ferido!
No primeiro momento, fomos feridos pela
maneira escrupulosa e desrespeitosa deles manipularem as informações; de
tentarem induzir a categoria a aceitar seus planos e, por fim, aceitar uma
proposta que nada trazia de novo para nós em 2013. Juntamos os feridos e
recolhemos nossas “armas”: principal: A voz; a mobilização e o poder de
argumentação para impedir um massacre sem precedentes.
Mas, é importante que todos saibam e
não se enganem. OS GENERAIS DA GUERRA, não são mais os sindicatos que andam um
tanto desacreditados. Se fosse por eles voltaríamos de mãos vazias.
Agora vão para a mesa de negociações
com o governo: SINTEAC, SINPLAC e MOVIMENTO ACORDA EDUCAÇÃO.
Se você é um dos que não acredita nos sindicatos que já nos
fizeram voltar para a escola sem nada em 2010, agora os professores que estão
indo para a concentração no Centro estão definindo os rumos do movimento de
greve.
Mas entenda:
1. SUA FALTA ESTÁ FAZENDO A DIFERENÇA.
Estamos numa encruzilhada de fogo de todos contra nós.
Conspiram contra o movimento: diretores de escolas; Coordenadores de Ensino;
Coordenadores Administrativos; Secretário de Educação e corpo funcional;
Imprensa; Parte dos pais; parte dos alunos; Representantes políticos do governo
na mesa de negociações e o próprio GOVERNADOR.
2. VOCÊ ACHA CERTO FUGIR DA RAIA?
Será um
tanto incoerente não conceber este momento de tantas manifestações no Brasil,
ficarmos alheio a elas. Elas clamam por justiça social. E, muitos acreanos
foram para as ruas para dizer Basta! Incluindo o pedido por mais educação;
Educação de qualidade e por ai vai. Vais permitir que isto seja confundido com uma
onda movida pelas massas sem praticidade? Onde está você e os outros que foram
para as ruas e agora não apoiam o movimento em prol de sua própria qualidade de
trabalho? É correto apenas uma parcela lutar, vencer e você receber os bônus
disso?
3. DEMOCRACIA DO TERROR É O QUE QUEREMOS
CONSTRUIR NO ACRE?
Não
podemos faltar com o respeito com nossas autoridades, mas não podemos permitir
um “estado de terror”, que todo mundo tem medo de tudo. Medo de votar; medo de
dar opinião na internet; de dar opinião no setor de trabalho; medo de perder o
emprego no setor público; medo de perder contratos no setor privado... Afinal,
para onde estamos indo?
Concluindo,
só temos 3 saídas claras para manter a greve viva e intensa: DIZER CHEGA!
VOLTAR PRA ESCOLA COM O "RABINHO" ENTRE AS PERNAS OU GRITO DA
VITÓRIA! Vejamos cada um:
- CHEGA de abandonar a greve e voltar
pra escola. Ou é agora ou NUNCA!
- CHEGA de ter medo da administração
da escola! A greve é um direito;
- CHEGA de aceitar coerção! Quem
elegeu os gestores das escolas fomos nós!
- CHEGA de covardia! Ficar com medo
de não ir para greve para ninguém te ver;
- CHEGA de indiferença! Deixar de
unir forças na greve para lavar roupas; passear; pescar; tomar umas biritas;
dormir; ir pra chácara; ao shopping... É greve para garantir nossos direitos ou
é férias?
- CHEGA de desânimo! A vitória só vem
com muita luta!
- CHEGA de dar crédito a
MENTIROSOS!
Acha justo a gente voltar
pra escola com o “rabinho entre as pernas” como em outras vezes que nos fizeram
de “marionetes”? Nunca! Vamos nessa até o fim! Quem tem que se preocupar com o
cumprimento do ano letivo são os sindicalistas que nos puseram nesta e a intransigência
do governo.
É necessário agora buscar
canais de conciliação. Nessa haverá desgaste político para os dois lados.
Se o governo continuar
dizendo que não negocia nada, terá contra si milhares de profissionais do contra em 2014,
desconstruindo sua imagem;
Se sairmos com mais uma derrota,
que diretoria poderá um dia ganhar alguma questão com a entidade fragilizada,
desacreditada pela sociedade, humilhada e pisoteada pelo governo? Haverá mágica?
Claro que não! O diálogo é uma saída honrosa para todos, desde que o governo
faça uma proposta decente e não migalhas. Portanto, não quero voltar humilhado
para minha escola!Rabo entre as pernas só pra cachorro covarde!
E, por fim, só nos resta,
convocar a todos para comparecerem nas nossas Assembleias para alcançarmos
nossos objetivos unidos e fortes para vencer esta batalha que não é de
sindicato, mas de cada um trabalhador da educação. Trabalhador que exercer suas
funções desestimuladas e se sentido enganado e traído pelo patrão, que
comprometimento e rendimento pode ter?
VAMOS FOCAR NUMA VITÓRIA
PLAUSÍVEL DA MAIORIA! A UNIÃO FAZ A FORÇA E FAZ O INIMIGO ESTREMECER!