sábado, 24 de abril de 2010

Poema do alto da cruz







Em pensar naquele trio

do Carmem, Nazaré e Bela Flor

só me trás saudades e do tempo de explendor;

Afinal, ainda és uma cidade bela

que de Xapurí saístes;

E de ti: Assis e vila Epitácio;

Da seringueira chorou muito leite,

mas sangue também foi derramado pelo teu povo;

“Empate” fizemos no abraço de tuas árvores

Protegemos até onde pudemos tua riqueza

Do posseiro, do grileiro, do fazendeiro;

Fazem tantos anos que até nem me lembro mais,

Afinal sou ancião como tu

Do alto da cruz (NSA)

Muitas vezes fiquei te olhando pelos olhos da coruja

Envolveram-me outras vezes por linhas de pipas na ventania que soprava por cima de mim

Nos domingos as missas celebrei por ti

Pelo teu povo altaneiro

Ainda sobrevivo,

Com as marcas do tempo

E das mudanças das mãos dos homens

Mas estou pronta para celebrar junto com todas as demais igrejas

Que agora existem teus 100 anos de existência e com todo povo

Que por ti lutam. Brasiléia 100!

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