Em pensar naquele trio
do Carmem, Nazaré e Bela Flor
só me trás saudades e do tempo de explendor;
Afinal, ainda és uma cidade bela
que de Xapurí saístes;
E de ti: Assis e vila Epitácio;
Da seringueira chorou muito leite,
mas sangue também foi derramado pelo teu povo;
“Empate” fizemos no abraço de tuas árvores
Protegemos até onde pudemos tua riqueza
Do posseiro, do grileiro, do fazendeiro;
Fazem tantos anos que até nem me lembro mais,
Afinal sou ancião como tu
Do alto da cruz (NSA)
Muitas vezes fiquei te olhando pelos olhos da coruja
Envolveram-me outras vezes por linhas de pipas na ventania que soprava por cima de mim
Nos domingos as missas celebrei por ti
Pelo teu povo altaneiro
Ainda sobrevivo,
Com as marcas do tempo
E das mudanças das mãos dos homens
Mas estou pronta para celebrar junto com todas as demais igrejas
Que agora existem teus 100 anos de existência e com todo povo
Que por ti lutam. Brasiléia 100!
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