sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

THE DIVERSION SAFES OF PUBLIC MONEY AND THIEVES OF CHICKENS IN BRAZIL

O MENSALÃO E OS LADRÕES DE GALINHAS NO BRASIL
DIEBSTAHL VON SAFES BRASILIANERN UND der DIEBSTAHL VON HENNEN

Como é complexo os casos jurídicos dos "ladrões de colarinho branco" do caso "dos mensaleiros" (ou Ação Penal 470, como queira alguns petistas) no Brasil. Ops! Quer dizer...homens que apenas desviam  ou não contabilizam verbas públicas, comparados com aquele que roubam galinhas no sábado de aleluia.Enquanto que "Ali Baba e seus 40 ladrões" não foram (e muitos não irão mesmo por absolvição) para a cadeia por decisão do STF, com escândalos de corrupção que vem arrolando nos noticiários desde 18 de maio de 2005. E, só agora em 2012 concluiram o julgamento, que indica que nem uma prisão por pressão das partes envolvidas e dos outros poderes da República vai acontecer nos próximos meses até que se esgote ação por ação de cada réu que irá recorrer da sentença. Haja paciência! (e olha que essa embromação já tá com mais de 7 anos)
 Enquanto isso muitos e muitos "ladrões de galinhas só não são presos de imediato quando não são pegos no flagrante. Mas, em pouco tempo já se soluciona o caso e vão logo pra prisão. Então, sabe qual é a diferença básica dos dois casos? Um tem dinheiro para pagar fiança e advogados e com abundância e o outro não tem onde cair morto. Ou seja, dos 141 milhões desviados, cerca de 40% deste valor já foram gastos com defesa dos acusados do Mensalão. Algo em torno de 61 milhões (valores até o mês de agosto). 
Do outro lado da moeda se o ladrão comum tivesse 5 milhões para defender sua causa como José Dirceu, não precisaria roubar galinhas.
Isso mostra o quanto a justiça não tem nada de cega (não pela Legislação que diante de muitas é relativamente boa, embora arcaica em muitos aspectos do Código Penal), mas pelas brechas infindáveis e pelo poderio econômico que arrasta os processos de forma lenta, trabalhosa e perigosa para a instância máxima que não pode num erro criar jurisdição para outras centenas de casos. Mas, o que me intriga é: Será que o Ministro Joaquim Barbosa, que durante meses foi relator do processo do "Mensalão" depois de assumir a Presidência amarelou com os discursos de reprovação do Deputado Marco Maia (Presidente da Câmara), quanto a idéia de prisão imediata de seus pares?
Porque o pobre é enjaulado primeiramente para depois em tempo indefinido ser julgado e uma quadrilha dessa magnitude do mensalão, primeiro são julgados para depois discutirem se vão ser presos ou não? É por essas e outras que jamais serei a favor da pena de morte no Brasil. Só ia quebrar o galho dos mais fracos e dos desafetos políticos.

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