terça-feira, 4 de novembro de 2014

MEDICAL IN ACRE:PROFESSIONALS OR MERCENARIES

Medicos no Acre: Profissionais ou mercenários?

A escolha da profissão ainda é um problema na sociedade. Encontrar um profissional que resolveu fazer carreira porque gostava da escolha é muito difícil. Não é difícil encontrar aqueles que são influenciados pelos desejos da família e uma minoria por desejo próprio. Ao que tudo parece a medicina está neste grupo de ambiciosos que pensam em ganhar muito dinheiro, ainda que isto represente para a sociedade um mal. Ou seja, os pacientes serão mal atendidos no futuro por esses "maus profissionais". Pessoas descaradas, inescrupulosas e desumanas. Não preciso aqui tecer elogios para os bons que são poucos e a sociedade sabe onde estão. Infelizmente os bons são puxados para cargos importantes ou até entram na política e os outros pouco comprometidos é que farão o contato ingrato com o povo. 

E isso se reflete nas filas que não param de reclamar de todo o conjunto da saúde que não ajuda. Desde atendentes despreparados ao auxiliar de enfermagem e daí por diante.
"A saúde de primeiro mundo" que as pessoas falam nesse Estado, não está nos monumentais prédios que se erguem todo o ano. Nem tampouco na contratação de muitos médicos brasileiros e estrangeiros. Nem na melhoria da remuneração de carreira desses profissionais. ESTÁ NO COMPROMETIMENTO DE CADA UM. COISA QUE NENHUM GOVERNO LOGRARÁ ÊXITO POIS É DO INTERIOR DE CADA UM que pode ocorrer a mudança pra melhor. Veja só:
- Não é novidade de ninguém que médico não olha pra você. Pelo menos aqui em nosso estado que é a prioridade desta crônica; 
- Que receitar antibióticos é de praxe, ainda que muitas vezes não seja necessário;
- Que todo mundo sai da clínica com pelo menos uma cartelinha de omeprazol para aliviar os estragos no estômago de remédios diagnosticados com pouca serventia e danos irreversíveis ao organismo;
 - “Não é difícil você dar uma viagem perdida a uma unidade de saúde e ouvir a frase incompetente: “você não tem nada”... "Ta tudo bem...” Quem ta bem vai pra hospital? Claro que não! Vai pra praça, teatro, cinema, comer pizza, vai ao shopping, menos para o hospital. Não é verdade? Cadê o lado investigativo desse povo? Então se o único exame que pede não analisa direito ou não apresenta nada, encerra por aí mesmo e você está bom? O povo só tem consulta adequada se chegar de coma no hospital ou se for a uma clínica especializada caríssima? To certo isso? E o juramento ético de profissão é só na formatura?
Ora, fiquei 10 horas de espera em fila no HUERB para o médico dizer que eu tava muito bem segundo os exames (eletrocardiograma, pulmão, urina, hemograma completo etc.). Poxa, tanto eu como outras pessoas não queremos o melhor médico e a estrutura física mais bonita se faltar respeito e comprometimento desses pseudos profissionais.
Já pensou se um pai for numa reunião escolar e olhar o boletim de seu filho todo no vermelho e o professor disser que ta normal, que ta ótimo; ta no caminho certo? É a cultura da palhaçada espalhada em todos os recantos do Brasil.
E pior: tem uma médica loira no Pronto Socorro famosa por demorar em atender cada paciente. Fiquei questionando algo que achava improvável. Será que tem alguém neste estado que examine o paciente como deveria? Será que ela ta acima do rolo compressor do sistema? Ou será que ela enrola e aproveita para ficar nas redes sociais?

Pois bem, assim que abriram a porta pra ela trocar de turno com um senhor de descendência japonesa, vi para minha surpresa que enquanto ela atendia os pacientes ficava brincando em seu smartphone com o aplicativo perguntados. É nessas horas que a gente se pergunta: Essa moçada está ai por amor a profissão ou são mercenários? A primeira impressão que fica é que estão a serviço de seu próprio bolso movido pela frieza sem se importar com a dor, o choro e a desgraça das famílias. Que Deus um dia melhore esse cenário que tanto desanima os acreanos e que muitas vezes preferem ir para Cobija (BOL) ou Centro Sul do que "ficar a mercê dos riscos de morte dos açougueiros de contrato" do Estado.

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