domingo, 19 de abril de 2009

O FRANGO QUE DEIXOU DE CRESCER

Não posso nem comemorar um megainvestimento deste. É como se eu imaginasse que no na fase pré-industrial da Inglaterra que o artesão era senhor de seus dotes como tecelão e que após descobrir novas técnicas que acelerariam o processo resolvesse ao invés de Revolucionar com a indústria de tecelagem que era sua maior experiência, iniciasse com a fabricação de enlatados de baleia. Assim é o que tem feito as políticas públicas do modelo sustentável – “Florestania”. Primeiro gera o elefante (escolha sua cor preferia) e depois quer que o cidadão comum do campo, desprovido de experiência (não estou aqui me referindo a cursos institucionais) prática seja o domador. Já concluímos a quarta etapa do projeto, com a promessa que de atingir um abate médio de 15 mil cabeças dia e já nota-se um corre, corre para evitar a falência do projeto mal planejado. Fizeram tudo bonitinho para fotografia dos jornais, mas esqueceram de prover muitos dos colonos com as matrizes que até hoje estão com seus galpões vazios a espera das promessas governamentais. Esqueceram também que a abertura de mercado não pode ser apenas falácia. Como pode o mercado ser receptivo para um produto que não consegue ser competitivo para os frangos do Centro Sul. Ao que tudo parece esse empreendimento também não gosta de marketing para enfrentar os concorrentes. Agora, gente que nunca viu um pé de pinto e agora está sendo convidado para arcar com participar maior nos negócios para segundo eles não permitirem a indústria fechar. Coisas deste tipo e que nos fazem desacreditar neste modelo adotado por um governo e seu antecessor que não valorizam o setor produtivo. Exemplos não faltam, mas aqui quero me ater somente ao "pinto" que está com gogo antes mesmo de atingir a maturidade. Que pena que agora querem transferir a culpa para o pequeno agricultor ou tentar compartilhar a culpa. Assim não dá. Cuidado com a "frangolonga” (frango com pimenta longa). Sucesso no empreendimento!

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