O Natal e Ano Novo
do medo ou incertezas: Frustrar expectativas é a pior coisa que tem para
um ser humano. O “feliz natal” com a cabeça na lua não foi fácil.
Falar de
Natal e Ano Novo do medo parece um tanto paradoxal, mas não é. O medo não
desaparece nesta data porque as pessoas continuam padecer fome, sede,
injustiças e sem uma mesa de ceia e lugar para dormir ao anoitecer. Há ainda as
crianças, mulheres e idosos que vivem refugiados de guerra em abrigos que as
condições não lembram nada o conforto de quem esperava os presentes do Papai
Noel ou uma esperança palpável de dias melhores no ano novo que se aproxima.
Quando
pensamos no Estado do Acre que a população passou o Natal e aguarda o Ano Novo
economizando com receios de não receber o 13º, logo, entendemos o quanto uma
incerteza gerada por um governante afeta os planos das famílias e da cadeia de
consumo. Faz muito tempo que os trabalhadores não passam por uma situação de
incerteza desse nível.
Quando foi
anunciado pelo governador que o Décimo Terceiro Salário dependeria de repasses
do Fundo de Participação dos Estados (FPE), desanimo geral! Deixou apenas a
esperança que os setores com recursos federais como a educação receberiam e os
demais eram incertos. Agora imaginem: Quem vai fazer gastança nestas condições?
Quem vai convidar os outros para uma festa de omeletes, estando o ovo ainda
dentro da galinha?
É evidente
que um natal junto com a família, seja qual for a classe social, estando com
saúde e em paz com todos, é de grande valia. Mas, não é tão simples assim
pintar uma aquarela numa nuvem negra.
Frustrar
expectativas é a pior coisa que tem para um ser humano. O “feliz natal” com a
cabeça na lua não foi fácil. Isso significou mudança de planos. Foi adiada
para outra data a visita do Shopping com os filhos; Ter paciência para esperar
o fim da indefinição do 13ºpara comprar o material da reforma da casa;
replanejar a viagem; tirar o peru do cardápio; substituir a cerveja por bebida
forte e até ir à igreja para pedir ao próprio Senhor Jesus que ilumine os
caminhos dos políticos de nosso Estado. Afinal, se já está batendo na
trave o pagamento dos servidores agora, quanto mais no futuro.
Nenhuma hipótese
pode ser descartada sobre o caos que se instalou no Estado que deixou o Natal
mais pobre e o Ano Novo incerto. Será que o governador vai por a culpa no
"Michel Temer golpista" para justificar o não pagamento? Se isso
acontecer, a batata quente vai cair no colo do futuro governador
Gladson Cameli (PP) que vai precisar de muita sabedoria e jogo de cintura para
tentar contornar isso, antes que o povo diga: “tenho saudades das panelas do
Egito...”(PT)
Deus abençoe nossa
terra e nosso povo em 2019
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