terça-feira, 2 de setembro de 2014

MARINA SILVA: STATE AND RELIGION

MARINA SILVA: ESTADO E RELIGIÃO

Será que Marina deve ser desmerecida como candidata por ter suas convicções próprias. O Estado é laico mais no coração de cada indivíduo existe uma crença. Ou será que alguma vez na vida no período republicano da democracia alguém foi presidente sem nunca ter tido contato com religião nenhuma? É a cruzada religiosa entre católicos (maioria) e protestantes (minoria)? Talvez sim ou talvez não. Ou mera especulação de jornalistas que também possuem suas convicções ou orientações político econômicas e religiosas que pesam em suas críticas tendenciosas. Uma coisa é certa: religião será sempre o foco de divergências e conflitos.Enquanto que por um lado existe a reclamação de que religiões afro são discriminadas, por outro lado,nota-se que todo mundo sofre perseguição.Alguns mais e outros menos. É a busca pela sobrevivência e visibilidade. 
Quando menos se espera vem a tona a discussão nas eleições sobre o aborto, maconha e os direitos do grupos minoritários, com ênfase no LGBTTIS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Transexuais, Intersexuais e Simpatizantes).
Haverá sempre um víeis que não permitira que o perfil de um candidato contemple a maioria.Se for um candidato com perfil conservador,será criticado pelos movimentos que defendem a liberalidade. Caso contrário,segmentos da sociedade,incluindo as igrejas rechaçam e abominam a postura do plano de governo e da postura do presidenciável.
Portanto, difícil é encontrar um conciliador desses conflitos que possa ainda nessa conjuntura atual atender a grande maioria.
O fato é que não se pode tirar o foco principal das discussões emergentes de economia, sociedade, geopolítica brasileira, deixando esse debate para os representantes do povo no congresso.
Será que estamos abrindo as portas para o radicalismo ou fundamentalismo em nosso país para a escolha de nossos governantes como fazem os povos do Sudeste da Ásia, Oriente Médio e África? Não creio nisso, mas também não sou a favor de não encontrando argumentos políticos contra Marina, atacá-la pelo lado de sua crença. O Estado brasileiro não é governado por si só. É um Sistema que funciona até mesmo com a ausência temporária de seu mandatário. Assim, não espaço para que decisões unilaterais de um Umbandista, Kardecista, Católico, Evangélico ou outro grupo possa prevalecer sobre os interesses maiores do país.
Se o país defende tanto o fim do preconceito,porque são preconceituosos com a decisão pessoal de MARINA?

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