quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

AUTO SCHOOL OF ACRE OF POOR INFRASTRUCTURE AFFECTING THE STUDENTS.

AUTO ESCOLAS DO ACRE SÃO ARCAICAS NAS BARBAS DO PODER PÚBLICO: E O DIREITO DO CONSUMIDOR-ALUNO?

O aluno-consumidor parece que só tem deveres quando se trata da busca de obtenção se sua CNH, numa falta de respeito pelas auto escolas assistidas anos após anos pelas autarquias subordinadas ao CONTRAN. Vejamos o que prevê a resolução abaixo:
O artigo 7º da Resolução n. 358/10 prevê que os Centros de Formação de Condutores são empresas particulares ou sociedades civis, constituídas sob qualquer das formas previstas na legislação vigente, e devem ser credenciados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal (Detran), por período determinado, podendo ser renovado por igual período, desde que atendidas as disposições da Resolução. O artigo seguinte prevê as exigências mínimas de credenciamento, quanto à infraestrutura física; os recursos didático-pedagógicos; as condições dos veículos e equipamentos de aprendizagem; os recursos humanos; e, com a alteração da Resolução n. 423/12, as regras para instalação de simuladores de direção.
 A infra-estrutura física bem que poderia ficar mais clara na resolução que deveria ser em todas as etapas do aprendizado. Nos parece que dão ênfase a infra-estrutura de sala de aula e ambientes administrativos e esquecem que as  aulas práticas no meio da rua ou em estacionamento ou outros locais, são pedagógicas e portanto, carecem de recursos didáticos e equipamentos de aprendizagem adequados. Isso era pra ser o ideal. Mas, infelizmente nem na Capital e nem no interior as inúmeras auto escolas possuem um Centro de Treinamento adequado para seus alunos  (excerto uma da Capital). Até quando essas empresas privadas vão ficar ganhando muito dinheiro às custas do "pânico e tensão dos candidatos" que só tem conforto nas aulas teóricas em salas de ar condicionado e depois vira desleixo? 
Se é no interior, tentam usar as vias públicas, enquanto na Capital estacionamento da EXPOACRE,copiando experiências de outras cidades. Até quando vão ficar nessa vida nômade lidando com alunos que precisam de "estabilidade emocional" e uma boa referência para treinar?
Quando se observa  o cenário que as aulas práticas são realizadas é vergonhoso:

- Placas de sinalização em cavaletes feitos com pedaços de ripas aos frangalhos;
- Peças demarcatórias das balizas (varas) tortas, quebradas, desalinhadas umas bem sinalizadas com fita preta e amarela e outras com canos PVC envelhecidos e desnudos, etc;
- Linhas demarcatórias do trajeto da pista de corda de algodão misturada á lama e de difícil visualização;
- base das hastes com cano de pvc 100mm; lata de tinta de 3,6 litros; juntas de peças de carros etc;
- hastes para fixar nas base de concreto de cabos de vassouras e barras de ferro;
- trechos do terreno com muitas lama;
- vários troncos de açaizeiros sendo utilizados com linhas demarcatórias, acompanhadas de latas de tintas de 18 litros.

Para piorar, o local das aulas práticas, soma-se a isso:
- ausência de banheiro químico;
- ausência de cobertura de defesa das intempéries climáticas para os instrutores e alunos que esperam no local resgate de carros da família e amigos;
- ausência de água para o consumo dos instrutores e alunos;
-iluminação precária ao entardecer

E por fim, questiona-se o seguinte:

Com dezenas de auto escolas funcionando na Capital há vários anos porque ainda não fizeram um pátio exclusivo para uso comum das empresas? Isso faria uma grande diferença. A começar pela necessidade de um espaço que reproduza as mesmas condições do Exame realizado pelo Detran em Pátio adequado para tal.
Com todas as precariedades citadas anteriormente, é  como se o aluno aprendesse no fundo de quintal em meio aos "tocos" e espinhos de laranjeiras e as ripas da cerca e depois se deparar com uma realidade totalmente diferente. Num padrão bastante dicotômico daquele conhecido nas aulas da auto escola. Com isso, o que separa um cidadão comum de ensinar outro é apenas a regulamentação de lei para este fim, fora disso todos somos iguais. Não é atoa que enquanto a pessoa está tensa e rígida dentro do carro os instrutores ficam jogando conversa fora entre si olhando para outra direção e nem o tempo que deveria ser simulado em cronômetro é feito para ficar a vontade na na hora "H" se reprovado por não ter noção de tempo;

É uma vergonha imaginar que estas empresas nem boas condições de trabalho e prestação de serviço ao consumidor apresentam e já são cobradas pra usar simuladores? 
Se não fizeram ou não compraram equipamentos durante décadas de funcionamento é porque não quiseram. Algumas dessas empresas precisam parar de se envolver em esquemas de corrupção e propina ao longo dos anos (registro de jornais e de processos criminais) e cuidar do aprimoramento do ensino aprendizado de  competência de cada um dos Centros de Formação de Condutores - CFC e instituições e entidades credenciadas nas 
modalidades presenciais e à distância. Está na hora do Detran se mexer e regulamentar a qualidade do serviço ofertado por essas empresas. Os consumidores merecem respeito! É muito dinheiro gasto para tamanha falta de respeito para o cidadão!

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