quinta-feira, 11 de julho de 2013

OS 7 BASTAS DA GREVE DA EDUCAÇÃO


“O FRONTE DE BATALHA TE ESPERA!”

                Estamos num momento crucial da “guerra pela valorização da educação”. Ainda temos generais firmes e combativos que se recusam a desistir da “guerra” que não foi escolhida pelos professores e funcionários da educação. Alistaram-nos para ir para o fronte contra o “monarca” e depois nos deixaram abandonados, sem ao menos nos dar garantias que teríamos direito aos despojos da “guerra”.
                Mas,ao contrário do que se pensava, professores esclarecido não se deixaram vencer por manobras perniciosas de “representantes” da categoria que já não tem mais respaldo nos últimos embates e querem nos levar para mais uma derrota premeditada. Isso jamais! Um soldado de verdade, não abandona um companheiro ferido!
                No primeiro momento, fomos feridos pela maneira escrupulosa e desrespeitosa deles manipularem as informações; de tentarem induzir a categoria a aceitar seus planos e, por fim, aceitar uma proposta que nada trazia de novo para nós em 2013. Juntamos os feridos e recolhemos nossas “armas”: principal: A voz; a mobilização e o poder de argumentação para impedir um massacre sem precedentes.
                Mas, é importante que todos saibam e não se enganem. OS GENERAIS DA GUERRA, não são mais os sindicatos que andam um tanto desacreditados. Se fosse por eles voltaríamos de mãos vazias.
                Agora vão para a mesa de negociações com o governo: SINTEAC, SINPLAC e MOVIMENTO ACORDA EDUCAÇÃO.
Se você é um dos que não acredita nos sindicatos que já nos fizeram voltar para a escola sem nada em 2010, agora os professores que estão indo para a concentração no Centro estão definindo os rumos do movimento de greve.
Mas entenda:
1.       SUA FALTA ESTÁ FAZENDO A DIFERENÇA.
Estamos numa encruzilhada de fogo de todos contra nós. Conspiram contra o movimento: diretores de escolas; Coordenadores de Ensino; Coordenadores Administrativos; Secretário de Educação e corpo funcional; Imprensa; Parte dos pais; parte dos alunos; Representantes políticos do governo na mesa de negociações e o próprio GOVERNADOR.
2.       VOCÊ ACHA CERTO FUGIR DA RAIA?
Será um tanto incoerente não conceber este momento de tantas manifestações no Brasil, ficarmos alheio a elas. Elas clamam por justiça social. E, muitos acreanos foram para as ruas para dizer Basta! Incluindo o pedido por mais educação; Educação de qualidade e por ai vai. Vais permitir que isto seja confundido com uma onda movida pelas massas sem praticidade? Onde está você e os outros que foram para as ruas e agora não apoiam o movimento em prol de sua própria qualidade de trabalho? É correto apenas uma parcela lutar, vencer e você receber os bônus disso?
3.       DEMOCRACIA DO TERROR É O QUE QUEREMOS CONSTRUIR NO ACRE?
Não podemos faltar com o respeito com nossas autoridades, mas não podemos permitir um “estado de terror”, que todo mundo tem medo de tudo. Medo de votar; medo de dar opinião na internet; de dar opinião no setor de trabalho; medo de perder o emprego no setor público; medo de perder contratos no setor privado... Afinal, para onde estamos indo?
Concluindo, só temos 3 saídas claras para manter a greve viva e intensa: DIZER CHEGA! VOLTAR PRA ESCOLA COM O "RABINHO" ENTRE AS PERNAS OU GRITO DA VITÓRIA! Vejamos cada um:


- CHEGA de abandonar a greve e voltar pra escola. Ou é agora ou NUNCA!
- CHEGA de ter medo da administração da escola! A greve é um direito;
- CHEGA de aceitar coerção! Quem elegeu os gestores das escolas fomos nós! 
- CHEGA de covardia! Ficar com medo de não ir para greve para ninguém te ver;
- CHEGA de indiferença! Deixar de unir forças na greve para lavar roupas; passear; pescar; tomar umas biritas; dormir; ir pra chácara; ao shopping... É greve para garantir nossos direitos ou é férias?
- CHEGA de desânimo! A vitória só vem com muita luta!
- CHEGA de dar crédito a MENTIROSOS! 


Acha justo a gente voltar pra escola com o “rabinho entre as pernas” como em outras vezes que nos fizeram de “marionetes”? Nunca! Vamos nessa até o fim! Quem tem que se preocupar com o cumprimento do ano letivo são os sindicalistas que nos puseram nesta e a intransigência do governo.
É necessário agora buscar canais de conciliação. Nessa haverá desgaste político para os dois lados.
Se o governo continuar dizendo que não negocia nada, terá contra si milhares de profissionais do contra em 2014, desconstruindo sua imagem;
Se sairmos com mais uma derrota, que diretoria poderá um dia ganhar alguma questão com a entidade fragilizada, desacreditada pela sociedade, humilhada e pisoteada pelo governo? Haverá mágica? Claro que não! O diálogo é uma saída honrosa para todos, desde que o governo faça uma proposta decente e não migalhas. Portanto, não quero voltar humilhado para minha escola!Rabo entre as pernas só pra cachorro covarde!


E, por fim, só nos resta, convocar a todos para comparecerem nas nossas Assembleias para alcançarmos nossos objetivos unidos e fortes para vencer esta batalha que não é de sindicato, mas de cada um trabalhador da educação. Trabalhador que exercer suas funções desestimuladas e se sentido enganado e traído pelo patrão, que comprometimento e rendimento pode ter?
VAMOS FOCAR NUMA VITÓRIA PLAUSÍVEL DA MAIORIA! A UNIÃO FAZ A FORÇA E FAZ O INIMIGO ESTREMECER!



2 comentários:

  1. CIENTE E DE ACORDO. EXISTE DINHEIRO PARA A CORRUPÇÃO, PORQUE NÃO HÁ PARA A EDUCAÇÃO.
    MEDO DE QUE, SENÃO DO JULGO DA PERMANÊNCIA DESTE COTIDIANO CAÓTICO?

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Muito obrigado pelo seu interesse de trocar idéias comigo.